Escola Estadual Profª Edeli Mantovani

sexta-feira, 29 de julho de 2011

É HORA DE RECOMEÇAR !


"Escola é...

o lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda,
o coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente, que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que
não tem amizade a ninguém, nada de ser como o
tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se "amarrar nela"!
Ora, é lógico...
numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se, ser feliz! "

Paulo Freire

Crianças e suas escritas... escritas de nós ...


PEQUENO ESCLARECIMENTO

Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.

Mario Quintana

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Depressão Infantil


Pode estar na sua sala !

Sabe aquela criança, ausente, que nunca brinca ou sorri ... PODE SER DEPRESSÃO INFANTIL .

Vamos ficar atentos! Sempre podemos fazer a diferença quando estamos sensiveis ao outro.

Você sabe o que é TDAH?




O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.


Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.


Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.


Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.




O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.


Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:

1) Desatenção

2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.





FONTE:http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html

Alguns Pontos ...SENTIR


Tempos de acolhimento ... talvez parar tudo e perceber a vida, perceber o outro, sentir a criança ... criança que esta dentro e fora ... Escola, alunos, sentires ...

Percepções

domingo, 10 de julho de 2011

INFORMAÇÃO E REFLEXÃO

O lugar da educação no Brasil e nos meios de comunicação

Regis Mesquita

Terminou a SEXTA Olimpíada Nacional de Matemática. Participaram 19,6 MILHÕES de estudantes do ensino fundamental e médio. 44,7 mil escolas públicas se inscreveram na competição.

Você viu alguma notícia deste evento nos últimos meses?

Eu fiquei sabendo lendo blogs de pessoas interessadas na educação. Nos jornais, rádios e tvs NADA - somente algumas poucas notícias sobre a premiação final.

Pois bem, uma das vencendoras da Olimpíada é uma deficiente visual, da cidade de Senador José Bento, Minas Gerais. Parabéns para ela e sua família.

Ela se esforçou muito para ser campeã. Aliás, a função destas atividades extras, como as Olimpíadas, é incentivar os alunos a estudarem. MOTIVAÇÃO.

Por isto, seria muito bem vindo a divulgação e o acompanhamento dos meios de comunicação. O incentivo seria maior, ajudaria a engajar os pais dos alunos, motivaria os professores.

fonte :http://www.psicologiaracional.com.br

O IDEAL SERIA QUE OS PROFESSORES REALMENTE ACREDITASSEM NO POTENCIAL DE CADA ALUNO, E QUE A EXCLUSÃO, A SELEÇAO E CLASSIFICAÇÃO FOSSEM DE FATO DEIXADAS NO PASSADO COMO EXEMPLOS DE ERROS E FALTA DE INFORMAÇÕES . NÃO PODEMOS PERMITIR QUE AS CRIANÇAS E JOVENS ESPECIAIS OU COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM CONTINUEM SENDO ROTULADOS, E DEIXADOS DENTRO DAS ESCOLAS COMO REPRESENTANTES DOS QUE NAO MERECEM INVESTIMENTO.
TODOS OS DIAS RECEBEMOS INFORMAÇÕES ORIGINADAS DAS MAIS DIVERSAS FONTES, INCLUSIVE DE ESCOLAS QUE APRESENTAM SEUS PROJETOS DE INCLUSÃO COM SUCESSO, E VEMOS DIARIAMENTE TAMBÉM PROFISSINAIS DA EDUCAÇÃO FECHANDO OS OLHOS E ACEITANDO QUE ALGUNS ALUNOS SEJAM FRACOS , OUTROS MEDIANOS E OUTROS BEM SELECIONADOS SEJAM VENCEDORES E CLARO NÃO SE INCLUEM AS CRIANÇAS OU JOVENS ESPECIAIS . REFLETIR SOBRE ESSAS QUESTÕES É ACIMA DE TUDO DESACOMODAR , É ACREDITAR QUE PODEMOS CRESCER MUITO COM A DIVERSIDADE, CRESCER DENTRO DA DIFERENÇA ... TODOS INCLUSIVE OS PROFESSORES .
ADRIANA PERES

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sala de Recurso : DIREITO DOS ALUNOS , DEVER DA ESCOLA


As pessoas com necessidades educacionais especiais têm assegurado pela Constituição Federal de 1988, o direito à educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, que deve ser realizado preferencialmente em salas de recursos na escola onde estejam matriculados, em outra escola, ou em centros de atendimento educacional especializado. Esse direito também está assegurado na LDBEN – Lei nº. 9.394/96, no parecer do CNE/CEB nº. 17/01, na Resolução CNE/CEB nº. 2, de 11 de setembro de 2001, na lei nº. 10.436/02 e no Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com Necessidades Educativas Especiais. Este pode ser em uma Sala de Recursos Multifuncionais, ou seja, um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais, projetadas para oferecer suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. Esse atendimento deverá ser paralelo ao horário das classes comuns. Uma mesma sala de recursos, conforme cronograma e horários pode atender alunos com, altas habilidades/superdotação, dislexia, hiperatividade, déficit de atenção ou outras necessidades educacionais especiais.
...uma nova gestão dos sistemas educacionais prevê a prioridade de ações de ampliação do acesso à Educação Infantil, o desenvolvimento de programas para professores a adequação arquitetônica dos prédios escolares para a acessibilidade. Preconiza também a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e nas comunicações aos alunos com necessidades educacionais especiais em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. ( ALVES, 2006, p. 11)

Os princípios para organização das salas de recursos multifuncionais partem da concepção de que a escolarização de todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, realiza-se em classes comuns do Ensino Regular, quando se reconhece que cada criança aprende e se desenvolve de maneira diferente e que o atendimento educacional especializado complementar e suplementar a escolarização podem ser desenvolvidos em outro espaço escolar.
Freqüentando o ensino regular e o atendimento especializado, o aluno com necessidades educacionais especiais tem assegurado seus direitos, sendo de responsabilidade da família, da Escola, do Sistema e da sociedade.

AS Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 2001, em seu artigo 2° orientam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidades para todos”. (Alves, 2006, p.11)


O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais, organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Dentre as atividades curriculares específicas desenvolvidas no atendimento educacional especializado em salas de recursos se destacam: o ensino de Libras, o sistema Braille e o soroban, a comunicação alternativa, o enriquecimento curricular, dentre outros, até mesmo o apoio educacional aos professores que estão na sala de aula com o aluno.
Esse atendimento não pode ser confundido com reforço escolar ou mera repetição dos conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.
Os alunos atendidos na Sala de Recursos são aqueles que apresentam alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente. Entre eles estão os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais, os alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros.
O professor da Sala de Recursos (formado em Pedagogia/Educação Especial) deve atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento educacional especializado; atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagogias que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; promover as condições de inclusão desses alunos em todas as atividades da escola; orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional; informar a comunidade escolar a cerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional; participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às necessidades especiais dos alunos; preparar material específico para o uso dos alunos na sala de recursos; orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular; indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade e articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva.
FONTE :http://educadoraespecial.blogspot.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PROJETO: CLUBE DE QUADRINHOS


Escola Estadual Profª Edeli Mantovani
PROJETO
CLUBE DE QUADRINHOS

SALA DE RECURSO
ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA
BIBLIOTECA
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Seja a mundaça que você quer ver no mundo- Dalai Lama


A fantasia é por excelência o modo pelo qual a criança cria e modifica a sua realidade. Para uma criança, fantasiar é criar um espaço dentro de si próprio onde os encontros impossíveis acontecem...
fonte :www.gestaltemfigura.com.br